FALTA DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA

DIA 28/08/2023 | ESTÃO DISPONÍVEIS 69 HORÁRIOS DE 22 HORAS

A Associação de Professores de Geografia, há já alguns anos a esta parte, tem manifestado a sua preocupação com a crescente falta de professores qualificados e com a formação científica dos candidatos para suprir as necessidades temporárias e anuais do sistema, face ao envelhecimento da classe docente de Geografia e ao desinvestimento na formação inicial de professores que se repercute no número insuficiente de professores colocados no sistema anualmente. Neste sentido, já elaborou e fez chegar ao Ministério da Educação, várias propostas concretas para minorar esta problemática, uma delas em conjunto com os Departamentos de Geografia, no âmbito do trabalho desenvolvido pela FORCE pela valorização Geográfica (ver carta conjunta).

É urgente pensar, em parceria com as instituições governamentais, científicas e profissionais, no ensino da Geografia e da importância da disciplina na formação do cidadão, nas condições de trabalho destes professores de Geografia nas escolas e na sustentabilidade do corpo docente a curto, médio e longo prazo.

Assim, num cenário que se prevê cada vez mais gravoso para a futuro da Educação Geográfica, quer nas escolas no Ensino Básico e Secundário, quer nas Universidades, vimos alertar toda a comunidade educativa, particularmente, aqueles com responsabilidade na formação inicial de professores, para a necessidade de:

I. Aumentar o número de vagas nos Mestrados do Ensino de Geografia que estão em vigor e, se possível, ministrar estes cursos, simultaneamente, em regimes diurnos e pós-laborais;

II. Congregar esforços para o não encerramento dos Mestrados em Ensino da Geografia – veja-se o exemplo da FCSH da UNL, que há já cinco anos muito se fala;

III. Restruturar o atual modelo da formação inicial de professores bem como a abertura de novos percursos para a qualificação e profissionalização de professores de Geografia, para atrair mais jovens geógrafos para a docência.

A Direção